sexta-feira, 25 de agosto de 2006
“Paradoxo Dialético”
Deveríamos nascer em dois, sempre. Isto mesmo, todos deveríamos ter direito a um duplo de nós a cada um que nascesse. Por quê? Porque sempre temos soluções práticas para os problemas alheios e se fôssemos nós, alheios de nós mesmos, poderíamos resolver nossos próprios problemas sem consultar estranho algum. Mas surgiria daí o problema de ser-mos nós, estranhos a nós mesmos? Surgiria sem sombra de dúvida, pois sendo nós apenas um, já defrontamos tal paradoxo dialético apenas em relação ao nosso ego e outras partes de nós que ainda nem têm nome, caso fôssemos um par, dobrariam também os conflitos. Mas e aquele papo de um solucionar o problema do outro (que é o mesmo)? É... Não tem jeito... O jeito é se virar sozinho mesmo.
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