"Um despedaço desperdiçado, perdido, atordoado e amordaçado que urge pelo urdimento ungido que meu rudimento esconde."(Rodrigo Figueira, num verão de janeiro, Sampa 2006, já passou das 19h no Ipiranga e a chuva que cai... e cai...)
9 - JAN - 2006:
eu não quero ser careta,
eu não quero ser perfeito,
eu não tenho etiqueta,
eu não minto à vontade,
eu não sei rasgar a seda,
eu não penso em lucros altos,
eu não vivo de aparências,
eu não busco felicidade,
eu não digo amém,
eu não dou bom dia,
eu não vivo à toa,
eu não cumprimento estranhos,
eu aprecio virtudes,
eu deprecio corrupção,
eu agradeço à vida,
eu enlouqueço às vezes,
eu falo sozinho,
eu penso sozinho,
eu canto sozinho,
eu choro sozinho.
eu sou fraco mas corajoso,
medíocre mas esforçado,
triste mas sei me alegrar,
estou só,
me sinto só,
sou só... mais um no baile.
(R. Figueira, Sampa: jan-2006)
terça-feira, 11 de abril de 2006
QUEM SOU EU - 01
Um alguém ou não-alguém que anda por essas paradas que chamam cidades, bairros, ruas, lugares a fio. No tempo que se passa dentro e fora de mim, transpassam lutas, receios, desgastes de todos os gêneros e graus. Indefinido = id:entidade sem norte. A Morte? Sorte que não me chega, que não me enxerga tão cedo. O Medo? Me serve, me invade, me ilude, me cala, me salva. A Raiva? Não me alimenta tanto o quanto quero.Loucura; Lib[v]erdade; M[s]orte; Erostismo = buscas incessantes.O kaos que me habita tramita por entre as esferas do Universo (diverso e paralelo, para além-lo). De subjetivismos sou feito, pois sendo um sub-sujeito, não me rejeito, já que só a mim me sobra o que me esvai.
(R. Figueira - nov 2005)
(R. Figueira - nov 2005)
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